Hoje o dia foi uma merda.

Acordei cedo, mas atrasado.
Fui lavar os olhos,
Despenteado.
Não me penteei.
Cheguei à mesa, não gostei:
Pão com nojo,
Nojo com queijo.
Nojo era eu,
Que vomitei.
Enfiei uns cadernos na mochila,
Sei lá,
Os primeiros da fila.
Encolhi-me para o carro,
Sonâmbulo e desajeitado.

Cheguei:
Um frio do caralho.
Acordei.

O professor:
Dez voltas a correr.
Vai-te foder!
Nojo de correr...
Nojo sou eu,
Que tropecei,
E ainda me está a doer.

Entrei na sala,
Tinha teste:
A menininha do lado não fazia,
Que azia...
O professor ajudava-a,
E ainda me distraía.
É que estava doente,
E não se concentrava.
Eu também, mas pronto...
Do a seguir nem me lembro,
Por isso também não conto.

Sento-me no quarto:
Está cinzento,
Estou gelado.
Que nojo de nojo,
Estou enjoado.

Ia-me levantar e tomar banho,
Em vapores de água morna.
Mas foda-se,
Ainda me dói a perna.

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