O pensamento
Quita o relógio ao tempo.
Qual pensa de instante,
Vive sem paixão nem alento:

Que mira ponteiro de somente,
E de tique tiquetaqueia,
Só na espera doutro momento,
É um corpo sem ideia.
Vive o que devaneia,
De curiosidade na veia,
Segue e não se inteira.
A não ser da ignorância,
Mera que nos está preia.
Tudo não é modesto de solução,
E o ânimo é o da questão.
Não somos para preceito,
Somos para eterna exploração,
Do que nos toca pele e peito.

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