Na homenagem,
Merece a divindade,
Mas perde para o Homem,
Quando conta a idade.

Consto que, na verdade,
Foi humano, o criador,
Deste largo milagre.

Quem conta um conto,
Acrescenta um ponto,
Mas no jogo da fé,
Num simples ponto,
Cria-se um conto
De perder o pé.

Escrito pela eternidade;
E que fosse só fantasia;
Por teimosos sem memória
Que estragam uma estória
De pura harmonia.

São estes costumes,
Confusos em sabedoria,
Que me apartam com regras,
De um Deus de alegria.

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