Umas portas são maiores,
Outras, não tanto.
Os pequenos entram em todas,
Os grandes já não.

Umas estão no teto,
Outras estão no chão.
Há que olhar em volta,
Tomar uma opção.

Quando somos novos,
Temos mais por onde entrar.
A cada que abrimos,
Crescemos, sem parar.

Para voltar atrás,
Há que admitir:
É difícil rastejar.
 As portas encolhendo,
E nós em crescendo.
Chega, por fim, o momento.
Não há para a abrir.

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