Até agora via quadros,
Tudo eram sonhos, ilusão.
Olho para ti
E por ti vejo o mundo,
Só realidade, sem traição.

Se os meus olhos são espelho,
Os teus também o são.
E quando se cruzaram
Um abismo inalcançável se alargou,
E caímos.
Sim!
Não?
Cai, que eu agarro!

E é tão real e tão fundo,
Que já não quero nem posso sair.

Tu não és fantasia,
Tu és a minha realidade.
E não gostar de ti,
Seria não gostar do mundo
E não gostar de mim.

Chama-me egoísta
Por pensar assim,
Mas leva-me a ver o mundo,
E leva-me a gostar de ti!

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